No dia 28 de junho é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQI+. Mas você sabe o por quê desse dia? A data é histórica e marca um episódio ocorrido em 1969, em Nova York: um grupo de gays, lésbicas e trans estava reunido no bar Stonewall Inn, quando foram surpreendidos por uma batida policial para prender clientes por “conduto imoral”. Essas ações da polícia eram realizadas com frequência naquela época, com o objetivo de coagir a comunidade LGBTQI+, só que naquela noite eles reagiram e contaram com o apoio de simpatizantes. Assim, uma multidão se concentrou fora do local em favor da Rebelião de Stonewall. A mobilização durou mais duas noites e depois disso foram organizados vários protestos em outras cidades americanas.
Um ano depois, no dia 1° de julho de 1970, foi realizada a 1° Parada do Orgulho LGBTQI+. Hoje, as Paradas do Orgulho LGBTQI+ acontecem em vários países. Aqui no Brasil, a parada de São Paulo, é considerada a maior do mundo, chegando a reunir 4 milhões de pessoas.
Atualmente o bar Stonewall Inn virou um símbolo do movimento e ainda é frequentado por gays, lésbicas e trans.
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A sigla
Ao longo dos anos, a sigla que começou como GLS, foi ganhando mais letras a fim de que todas as pessoas que fazem parte dessa comunidade se sentissem representadas. Dessa forma, a sigla passou por várias alterações até se tornar LGBT. Hoje, a sigla LGBTQI+ se tornou a mais conhecida, e segundo a comunidade, a mais correta.
A versão mais completa é LGBTPQIA+, que significa:
L: Lésbicas
G: Gays
B: Bissexuais
T: Travestis, Transexuais e transgêneros
P: Pansexuais
Q: Queer
I: Intersex
A: Assexuais
+: Sinal utilizado para incluir pessoas que não se sintam representadas por nenhuma das outras sete letras.
Universidades amigáveis a comunidade LGBTQI+
Ao longo desses anos, já tivemos muitos avanços em defesa da comunidade LGBTQI+, mas ainda há muito o que fazer. Uma pesquisa feita com mais de 10 mil estudantes LGBTQI+ do ensino superior nos EUA, indica que 40% deles não se sentem completamente aceitos dentro das universidades. Por isso, separamos algumas boas práticas de inclusão que podemos fazer no nosso universo da educação. Os critérios abaixo são de sites que elaboram listas das universidades mais inclusivas. Confira:
- A universidade tem um centro de apoio para pessoas LGBTQI+?
- Esse centro é dirigido por pessoas LGBTQI+?
- Há clubes, organizações estudantis e eventos para essa população na universidade?
- Há bolsas ou outros recursos de auxílio financeiro para pessoas LGBT?
- Existe recrutamento e esforços de retenção inclusivo?
- Há políticas claras e efetivas contra discriminação?
A título de exemplo de universidades inclusivas, esses sites listam instituições como MIT, UCLA, e a University of Pennsylvania.
Se você trabalha em alguma IES, analise quais dos itens estão sendo feitos e quais podem ser aplicados. Ao mesmo tempo, se você é aluno, pode fazer a mesma análise e sugerir ações para a instituição que você estuda. É com a ajuda de todos que vamos criando uma sociedade mais igualitária.