A lista de espera do Sisu é uma nova chance para quem não conquistou sua vaga no período regular de inscrições. As vagas que não foram preenchidas ficam à disposição para quem ainda precisa de uma chance.

Quer saber como funciona a lista de Espera do Sisu? É o que vamos te contar a seguir.

Como funciona a lista de espera do Sisu?

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) seleciona, a cada semestre, estudantes para instituições públicas de ensino superior com base nas notas do último Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) realizado. Os candidatos podem escolher até duas opções de cursos, separando a primeira opção. O resultado é divulgado em chamada única e, em seguida, abrem as inscrições para a lista de espera.

Podem participar da lista de espera todos os candidatos que se inscreveram para o Sisu dentro do prazo regular e não foram convocados em nenhuma das opções de cursos.

Depois que o processo do Sisu é encerrado, os alunos que manifestaram interesse na lista de espera devem ficar atentos às chamadas nos sites das próprias universidades em que estão concorrendo. Não há um cronograma ou uma quantidade exata de chamadas nesta modalidade, tudo dependerá do número de vagas ofertadas e de quantos convocados se matricularem – conforme as desistências, as instituições vão liberando mais chamadas.

Como se inscrever na lista de espera do Sisu?

A inscrição é feita pelo site do Sisu, mas cada universidade é responsável pelo gerenciamento das vagas e pelas chamadas, que vão ser disponibilizadas no site das instituições de ensino. Para participar da lista de espera do Sisu, depois de divulgada a chamada regular, os estudantes devem acessar a área do candidato, no também pelo site do programa, e marcar a opção “participar da lista de espera”.

Quando sai o resultado da lista de espera do Sisu?

Terminado o prazo para participação na lista de espera do Sisu, o MEC (Ministério da Educação) repassa a relação de interessados às instituições de ensino participantes, com o objetivo de preencher as vagas remanescentes. Para saber se foi convocado dentro da lista de espera do Sisu, o estudante deve estar atento aos meios de divulgação utilizados pela própria instituição.

Por que meu nome não está na lista de espera do Sisu?

Se o nome do candidato não consta na lista de espera do Sisu, significa que, infelizmente, ele não conquistou a margem necessária para a classificação ou porque não existe mais a vaga para a modalidade selecionada por ele no momento da manifestação de interesse. É importante lembrar que as vagas, na etapa da lista de espera, dependem de cancelamentos de matrícula ou de recusa na análise de renda para vagas com cotas socioeconômicas.

Quantas pessoas são chamadas na lista de espera do Sisu?

Não há uma quantia exata de pessoas que são chamadas na lista de espera do Sisu. Tudo depende da disponibilidade de vagas remanescentes e dos critérios adotados pelas próprias instituições de ensino para a chamada de novos candidatos. É importante frisar que as próprias universidades são responsáveis pelas chamadas.

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Não passei na lista de espera do Sisu, e agora?

Se você não passou na lista de espera do Sisu, não se preocupe: ainda há outras formas de tentar uma vaga na universidade. A seguir, trazemos as principais delas!

Vestibular tradicional

Muitas universidades, públicas e particulares, também oferecem a modalidade do vestibular tradicional como forma de acesso às suas vagas nos cursos. São provas marcadas com antecedência, com a publicação de editais das próprias universidades. Quanto ao conteúdo programático, depende do que é decidido pela própria instituição e o curso que o candidato está interessado em tentar.

Veja também: Vestibular Digital e Enem Digital – entenda como funcionam as provas!

Em muitos casos, o vestibular pode utilizar a nota do Enem como acréscimo à pontuação alcançada pelo aluno no vestibular.

Financiamento estudantil

Para quem deseja uma vaga em uma faculdade particular, também há muitas opções de ingresso além do vestibular. Uma delas é o financiamento estudantil, uma alternativa que facilita o pagamento dos estudantes, que assim encontram um caminho viável para realizar o sonho de fazer uma graduação.

As condições de financiamento estudantil dependem dos critérios da instituição de ensino do curso desejado. Mas, em muitos casos, é necessário comprovar ter uma renda mínimo ao menos duas vezes a mais do valor da inscrição e ter uma pessoa que possa assumir a função de fiadora, garantindo que o pagamento da mensalidade seja efetuado em qualquer situação de imprevisto.

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Bolsas de estudos

Além do financiamento estudantil, programas de bolsa de estudos também podem ajudar na conquista de uma vaga na faculdade. Elas podem ser oferecidas pelas próprias universidades, para os candidatos mais bem posicionados em seus vestibulares, por exemplo, ou podem aparecer por meio de programas externos de parcerias com as instituições.

O exemplo mais famoso é o do Prouni (Programa Universidade para Todos), que também utiliza a nota do Enem. O programa acontece duas vezes por ano: no primeiro semestre e a outra no segundo semestre.

Veja também: Como se inscrever no Prouni?

Para participar do Prouni 2023, o candidato deve ter realizado o Enem em 2021 ou 2022 e não ter zerado a redação, além de ter obtido uma nota mínima de 450.

Para reduzir a quantidade de bolsas ociosas (ou seja, que não tiveram candidatos pleiteados), o MEC decidiu também ampliar o uso da nota para a edição do Enem de 2020, de forma a aumentar as oportunidades para estudantes de baixa renda que sonham por uma vaga no ensino superior. 

E se o candidato realizou o Enem em 2021 e em 2022? O sistema de inscrições do Prouni vai selecionar, automaticamente, a nota do Enem mais alta de acordo com o curso escolhido pelo candidato. Para isso, ele não pode ter diploma de ensino superior (com exceção de professores).

Além disso, o candidato deve se adequar a algum dos seguintes critérios:

  • Ter estudado durante todos os anos do ensino médio em escola pública
  • Ter estudado durante todos os anos do ensino médio em escola particular com bolsa integral;
  • Ser professor da rede pública de ensino, na educação básica e como membro permanente do quadro de professores;
  • Ser pessoa com deficiência.

Também é necessário atender aos seguintes critérios de renda ( com exceção de professores da rede pública de ensino):

  • Para bolsa integral (100%): É necessário ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário-mínimo e meio;
  • Para bolsa parcial (50%): É necessário ter renda familiar per capita de, no máximo, três salários-mínimos.

No momento da inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de curso, período letivo e instituição de ensino superior de acordo com seus interesses e torcer para conquistar uma bolsa de estudos para a graduação que deseja fazer.

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