Se você está aqui é porque certamente está buscando saber mais sobre como funcionam as cotas no Prouni. Então siga a leitura que você vai conferir tudo sobre as cotas no Prouni, como funciona e muito mais!

O que é o sistema de cotas nas universidades?

O sistema de cotas em universidades trata-se de políticas públicas cujo objetivo é diminuir a desigualdade socioeconômica e educacional, incluindo grupos como negros, indígenas, aqueles de baixa renda e estudantes de escolas públicas, dando a oportunidade para ingressarem no ensino superior.

Nas universidades, pode ser aplicado em vestibulares, processos seletivos e programas de bolsa de estudos, como o Prouni (Programa Universidade para Todos). Os concursos públicos do país também contam com sistema de cotas. Inclusive, a legislação brasileira prevê essa reserva de vagas em universidades e instituições por meio da Lei de Cotas de nº 12.711/2012.

Cotas sociais

As cotas sociais estão relacionadas às condições socioeconômicas dos candidatos, portanto, sua renda e escolaridade. Por ser uma reserva de vaga para desigualdades sociais e econômicas, têm direito a essa cota estudantes que estudaram no ensino público e/ou possuem baixa renda, cujo valor mínimo e máximo varia de acordo com o vestibular.

Cotas raciais

A reserva de vagas para as cotas raciais é destinada às pessoas pertencentes a determinado grupo racial e que se identificam como tal. Esse tipo de cota dá a oportunidades para pessoas negras, pardas e indígenas.

Como é feito o processo seletivo do Prouni?

O processo seletivo do Prouni ocorre duas vezes ao ano, sendo uma vez por semestre, selecionando alunos de acordo com suas notas obtidas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para serem contemplados com uma bolsa de estudos parcial, de 50%, ou então integral, ou seja, 100%.

As inscrições e todo o processo são feitos de forma online, através do site do programa. São várias faculdades privadas do país que disponibilizam bolsas para novos alunos, como a Faculdade Anhanguera, PUC (Pontifícia Universidade Católica) e UNOPAR.

Como funciona o sistema de cotas no Prouni?

O Prouni tem como premissa garantir que as pessoas tenham acesso ao ensino superior e possam conseguir seu diploma universitário, portanto, a inclusão é a base desse programa. Sendo assim, o sistema de cotas é uma forma de contribuir e incentivar ainda mais os estudantes. Por isso, o Prouni conta com uma reserva de vagas para cotistas concorrem a uma bolsa de estudos.

Aqueles que atenderem aos requisitos da política de cotas do programa podem concorrer entre pessoas do mesmo grupo, sendo assim uma seleção mais justa. Porém, antes de tudo, é preciso se encaixar no perfil econômico também, além de outros requisitos conforme explicaremos mais abaixo.

Quais são os tipos de cotas do Prouni?

As cotas no Prouni são de tipo racial e por deficiência. Sendo assim, pessoas negras, indígenas, pardas e com deficiência podem concorrer.

As cotas sociais não são consideradas um tipo de cota do Prouni, já que o próprio programa do governo federal é uma política pública cujo critério de participação é de tipo social, ou seja, de acordo com renda familiar e escolaridade.

Quem pode concorrer por cotas no Prouni?

Pode concorrer por cotas no Prouni os candidatos que forem negros, pardos, indígenas ou PCD (pessoa com deficiência), todos comprovados. Além desses requisitos, existem outros obrigatórios, referentes à nota do Enem, renda e escolaridade.

Portanto, os requisitos para concorrer a uma bolsa de estudos por cotas no Prouni são:

  • Não possuir diploma de ensino superior;
  • Ter concluído o ensino médio em instituição de ensino pública;
  • No caso de ter estudado em escola particular (total ou parcialmente), ter sido bolsista integral;
  • Ter realizado a última edição do Enem, com nota superior a 450 pontos na prova objetiva;
  • Não ter zerado a redação;
  • No caso de bolsa integral, ter renda familiar por pessoa de até um salário-mínimo e meio por pessoa;
  • Para bolsa parcial, ter renda familiar por pessoa de até três salários-mínimos.

Vale destacar que as pessoas com deficiência não precisam atender os requisitos relacionados à escolaridade pública ou como bolsista em colégios particulares. Os professores da rede pública também podem concorrer a uma bolsa de estudos, sem precisar comprovar renda.

Como comprovar cota racial no Prouni?

Se você conseguir uma bolsa de estudos do Prouni como cotista, saiba que é necessário comprovar essa informação. No caso da cota racial, a comprovação é feita através do preenchimento de um documento de autodeclaração. Já os PCDs devem ter um laudo médico indicando a deficiência em questão e o grau, com o CID (Classificação Internacional de Doença) correspondente.

Qual a diferença entre cotas e ampla concorrência no Prouni?

Enquanto as cotas são referentes a reserva de vagas para candidatos que se enquadram em certos requisitos, como cota social ou por deficiência, a ampla concorrência é uma modalidade em que estão todas as outras pessoas que não se encaixam ou não precisam de cotas.

Portanto, são duas modalidades de concorrência: os cotistas e os candidatos da ampla concorrência. Cada um concorre para obter bolsas com os candidatos de sua modalidade.

Quais documentos o cotista precisa apresentar no Prouni?

Uma dúvida muito comum é como comprovar cota racial no Prouni. Primeiramente, para se inscrever no Prouni como cotista, não é necessário apresentar nenhuma documentação comprovando em qual cota o candidato selecionou. Os documentos são entregues apenas se for selecionado e convocado, devendo apresentar uma autodeclaração étnico-racial (se for preto, indígena ou pardo) ou laudo médico (para PCD).

O cotista também precisa apresentar outros documentos do Prouni, que são gerais a todos os candidatos, cotistas ou não, como comprovante de renda, residencial e documentos de identificação.

Não estou apto para concorrer a cota do Prouni, e agora? 

Sem desespero! Se você não atende aos requisitos de cotas no Prouni, saiba que existem outras opções para conseguir sua vaga na faculdade. A primeira, é concorrer pela ampla concorrência, que nem sempre significa que terá maior disputa, pois varia bastante de acordo com o curso e instituição.

Você também pode tentar um financiamento estudantil, como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) do MEC (Ministério da Educação). Também existem opções privadas, como o Pravaler, em que você pode pagar menos por mês e não precisa ter feito o Enem, sem ter que abrir mão de se formar.

Por fim, mas uma dica super legal, são as bolsas de estudos que temos aqui no Amigo Edu, que chegam a até 80% de desconto para várias instituições privadas parceiras do país.

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